segunda-feira, 14 de março de 2011

NÓS FOMOS CRIANÇAS NO SENTIDO LITERAL!




Sou da época que os pais ainda vestiam as crianças como crianças – e não como mini-adultos. Sou da época que criança não tinha vontade.
Sou da época que bonecas já não eram mais de pano, mas não falavam, e se falavam era apenas uma única frase.
Sou da época que as meninas contavam os minutos para o recreio pra pularem corda, brincarem com elástico e trocarem papéis de carta.
Sou da época do peão, do io-iô (lembra os da Coca-cola?), do bambolê, da peteca, das 5 Marias, da brincadeira chamada “Passa anel”, do “Corre Cotia na casa da tia, corre cipó na casa da vó, lencinho na mão, caiu no chão, moça bonita do meu coração...”, entre outras brincadeiras simples.
Sou da época do Lego. Ainda existe, eu sei. Mas não são mais como os de antigamente. Sou da época do Super Massa, que também mudou o estilo.
Sou da época que criança assistia Angélica na Manchete, O Xou da Xuxa na Globo, Vovó Mafalda e Eliana “dos dedinhos” no SBT. Ah, também tinha a Mara Maravilha, mas desta não gostava, Tia Arilma e Daniel Azulay.
Sou da época do Aquaplay e do mini-computador Pense Bem.
Sou da época que criança ainda tinha paciência para brincar de Cubo Mágico e Genius.
Sou da época de desenhos animados fofos como: Meu querido Poney, Moranguinho, Ursinhos carinhosos, He-Man, She-ha, Thundercats, Os Smurfs e Cavalo de Fogo.
Sou da época da novelinha infantil mexicana Carrossel que passava no SBT. ( amava a professora Helena, morria de dó do Cirilo, odiava a Maria Joaquina, morria de rir com a Laura... Bem que poderiam reprisar a primeira versão desta novela! )
Sou da época que criança escutava músicas apenas infantis e que herdou dos irmãos mais velhos a coleção dos disquinhos coloridos e o vinil do Balão Mágico. Mas também sou da época do Trem da Alegria.
Sou da época do Menudo, Dominó, Tremendo.
Sou da época que não existia celular e computador. E quando surgiu este último, não me esqueço daquela tela verde...
Sou da época que o pai cuidava com carinho da máquina de escrever e xingava quando errava algo porque ou tinha de começar a escrever tudo novamente ou tinha de ficar esfregando um papelzinho branco sobre a palavra.
Sou da época que criança quase não falava palavrão e sua única defesa era simplesmente mostrar a língua.
Sou da época que o chocolate Milkbar chamava Lolo.
Sou da época que criança gostava de ler as travessuras da Narizinho, escritas por Monteiro Lobato. Depois líamos Pollyana Menina e Pollyana Moça.
Sou da época que todas as meninas colecionavam papéis de carta e todos os meninos brincavam de “bafo”.
Sou da época que criança acreditava que havia chegado ao mundo através de uma cegonha ou dentro de um repolho (??). Enfim, demoravam, a saber, o que significa sexo, ora por não ter curiosidade, ora porque os pais demoravam muito mais tempo para abrir o jogo.
Sou da época que para falar no orelhão era com fichas e que o telefone em casa não era com teclas.
Sou da época que não existia cd nem dvd.
Sou da época que os pais tinham enciclopédias em casa e se gabavam por terem a Barsa completa.
Sou da época que merthiolate ainda ardia.

Enfim, estou velha!!!



Somos uma família abençoada por DEUS.
Somos as pessoas mais felizes do mundo, pois temos uma pedra, preciosíssima, chamada Jade Razel.
Benditas sejam as mãos
Benditas sejam as mãos que tecem os fios da vida...


Mãos que oram e pedem;


Mãos que oferecem guarida;


Mãos que aproximam E mãos que agradecem;


Mãos que a dor aliviam E mãos que curam feridas;


Mãos que aplaudem E mãos que acariciam;


Mãos que escrevem sábios dizeres E mãos que pintam poesia;


Mãos que tocam as cordas Sensíveis do coração;


Mãos que trabalham e suam,


Mãos que plantam o trigo,


Mãos que fazem o pão...
Mãos que levam alento, carinho e que levantam, ou simplesmente, estão sobre as nossas a nos guiar. DEUS, família, amigos e parentes...

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